sábado, 13 de junho de 2015

Mercado Financeiro Angola



Índice
Introdução
Desenvolvimento
Sistema financeiro angolano
História do sistema financeiro angolano
Caracterização do sistema financeiro angolano
Conselho monetário nacional
Banco central (BNA)
Bancos de Investimentos
Bancos múltiplos
Sociedades créditos de títulos e valores mobiliários
Sociedades de crédito, financiamento e investimento
Conclusão
Bibliografia



                                                             

Introdução

            Neste trabalho debruçaremos acerca do sistema financeiro angolano, história do sistema financeiro angolano, caracterização do sistema financeiro angolano, conselho monentário nacional, Banco Central (BNA), bancos de investimentos, bancos multiplos, sociedade de crédito e mobiliário e acerca da sociedade de crédito financiamento e investimento.
            A pergunta que muita gente ainda coloca é a de como estaria hoje Angola e a sua economia se a independência se tivesse feito com a garantia da paz. Naturalmente associado muito embora sem o mesmo peso, se pode colocar a natureza do modelo de organização económica e de gestão social. A proposta deste trabalho é mostrar os argumentos da literatura afim sobre a relevância do sistema financeiro como um dos determinantes do crescimento econômico, além de testar algumas hipóteses sobre a existência ou não de uma correlação positiva entre desenvolvimento financeiro e crescimento para dados disponíveis de 77 países.



  

Desenvolvimento


            “Há duas ocasiões na vida em que não devemos especular: quando não estamos em condições de fazê-lo, e quando estamos.”
            O mercado financeiro é o mercado onde os recursos excedentes da economia (poupança) são direcionados para o financiamento de empresas e de novos projetos (investimentos). No mercado financeiro tradicional, o dinheiro depositado em bancos por poupadores é utilizado pelas instituições financeiras para financiar alguns setores da economia que precisam de recursos.
            A finalidade básica e fundamental do sistema financeiro é a de atender às necessidades do mundo empresarial, na agricultura, na indústria, na construção nos transportes e no comércio. Ao sistema financeiro compete gerar capital de forma a que os agentes economicos o transformem em emprego, produção, rendimentos e condições de vida. As empresas não devem ser vistas como brinquedos do sistema financeiro, tal como ocorre actualmente nas grandes bolsas mundiais com os ataques especulativos e as operações “green mail”.
Um documento produzido durante Outubro de 1998 por uma equipa técnica conjunta dos Ministérios do Planeamento e das Finanças e do Banco Nacional de Angola expressavam, de forma inequívoca, as dificuldades do sistema bancário angolano, muito em particular do subsistema dos bancos comerciais do Estado. O sistema bancário interno é constituido por quatro bancos comerciais estrangeiros, um banco privado de investimento e três bancos comerciais do Estado e o banco central.
O total de activos do sistema rondava um bilião e oitocentos milhões de dolares. Só a partir de 1998 é que o sistema bancário nacional parece ter iniciado uma marcha para a modernidade: “o sistema bancário nacional passou, a partir deste ano a obedecer aos principios internacionais de supervisão bancária e a calcular a adequação de capital conforme o grau de risco dos activos dos bancos”. De acordo com estes critérios a relação entre os fundos próprios dos bancos e o total de activos ponderados pelo seu grau de risco de ser igual ou superior a 8%.
A maioria dos bancos está atendendo a estes princípios, com uma média de 25%. Dois bancos não foram incluídos nesse cálculo: o banco de poupança e crédito (BPC) que apresenta um indice de -4% e a Caixa de Credito Agro-Pecuária e pescas com indice de -21%.
Constata-se, portanto a coexistencia de dois subsistemas bancários: um moderno obedecendo às regras clássicas e ortodoxas duma adequada gestão bancaria, com índices aceitáveis de rendibilidade e liquidez constituído pelos bancos privados, e um outro subsistema de bancos comerciais estatais, arcaico, absoluto, desrespeitando as regras elementares da gestão financeira e sujeito a uma enorme pressão administrativa exercida pelos centros de poder que comandam as rédeas do poder político no país. Muito do crédito mal parado resultado do cumprimento de ordens administrativas pronunciadas pelo poder político.


História do sistema financeiro angolano


A guerra sobrevinda à independência tem de, obviamente ser interpretada á luz da guerra fria da década 70 e dos interesses económicos e políticos das duas superpotenciais que nesses idos anos comandavam a geo-política mundial. Portanto, questionar se ela poderia não ter existido, pode ser ingenuidade dos observadores e uma mera abstracção académica dos investigadores sociais do processo angolano.
Mas pode haver legitimidade política e realismo académico questionar se todos os passos terão sido dados e esforços enviados no sentido de evitar que se tivesse prolongado por tanto tempo. O que equivale a reflectir sobre a problemática das lideranças políticas da sua capacidade de presciência e da sua visão estratégica dos fenómenos e processos sociais.
A guerra foi, com certeza um factor de desunião das populações angolanas e um elemento de influência nefasta para a construção da nação. Se a guerra de independência poderia ter contido os gérmens que ajudassem a forjar uma consciência de Nação-sabe-se, por razões que a história ainda terá de escrever, que não foi assim uma geurra civil nunca poderia veicular a construção dum processo comum de angolanidade. Portanto era responsabilidade das lideranças políticas ou militares, que culminassem na finalização da guerra, assim permitindo o desenvolvimento económico e o processo social e a construção do Estado-Naçaõ. Seguramente que na ausência da guerra teria sido possível pensar um modelo político e económico abrangente para a construção duma economia nacional e do Estado-Naçaõ.
Sem dúvida que a construção da Nação é primeiro um processo social e político, mas a infraestrutura fundamental á sua consolidação é de natureza económica.
Por exemplo, será que a atribuição duma certa percentagem das receitas de exportação do petróleo e de outros recuros ás provincias onde se localiza a respectiva exploração, a imposição de guias de marcha para a deslocação entre as províncias dum mesmo território, a determinação política de que cada província deveria consumir o que produzisse inviabilizando-se a troca de produtos provenientes de regiões étnicas diferentes traduziram uma correcta visão estratégica do processo de construção do Estado-Nação? Para além de certamente resultarem desperdícios decorrentes duma apreciação fragmentada dum conjunto de recursos que são pertença da Nação como um todo, não há garantias sociais e políticas de assim procedendo se resolvam melhor, ou sequer que se resolvam melhor os problemas locais. Aliás este tipo de procedimento é bem revelador da ausência duma estratégia de desenvovimento, da presença perniciosa de elementos de pressão étnica e da preferência, manifesta pelo mais fácil em prejuízo do mais profundo. Quando assim acontece é porque as lideranças económicas e políticas são frágeis, preferindo-se acomodar ao imediato, postergando-se, para não se sabe quando, o fundamental deste penoso processo da formação do Estado-Nação.




Caracterização do sistema financeiro angolano


Penso, de facto, que existiu e, eventualmente, ainda existe, uma crise de liderança em Angola. Liderança colectiva representada pelos partidos políticos e pelas associações de interesses, e liderança indivídual. Crise que se acentuou, sobretudo, a partir do começo de implementaçã dos processos de liberação do sistema económica e de democratização da vida política. Até esse momento, as lideranças e o modo como foram exercidas revelam-se suficientes para manter o barco á tonamas manifestamente insuficientes ou pelo menos tímidas para rasgar horizontes novos, antecipar evoluções mais do que prováveis, dar rumo diferente aos acontecimentos. Dir-se-á que as reformas económicas e políticas acabaram por ser mais o resultado duma situação de ausência de referenciais ideológicas provocada pela derrocada do sistema socialista mundial, do que a tradução dum movimento endógeno de baixo para cima ou duma atitude assumida de vanguardismo político e de liderença económica. Aparentemente, então, a crise de liderança parece ser a expressão mais directa duma inadaptação de mentalidades específicas dum sistema económico e político monolítico que não encontram já espaço de afirmação racional.
O que significa criar uma nação a partir do estado, como é o caso angolano?
Vejamos um primeiro lugar, os conceitos, simples, subjacentes. Estado é uma Nação considerada como entidade que tem governo e administração própria. O chefe de Estado é, então, o primeiro empregado da Nação, a ela devendo dar conta dos seus actos e políticas. Nacão é um conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
Os históricos normais traduzem-se na vontade de cada Nação ter o seu próprio Estado. Nos processos históricos atípicos, os nacionalismos surgem no contexto dum sistem existente de Estados previamente criados, sendo, consequentemente, a realidade país uma criação geográfica artificial, sem uma base étnica ou naciolista homogénea. Assim sendo, constituir uma Nação a partir dum Estado é, muito particularmente, uma política económica e social que aproxime os cidadãos, diminua as desarticulações sectorias e reduza a disparidades regionais, num quadro de igualdade de oportunidades é de melhor aproveitamento dos recursos económicos do todo.
Na prática, a política económica nacional não existe ou é meramente virtual. Primeiro, porque a utilização dos recursos financeiros disponíveis não obedece aos princípios da universidade e da unicidade orçamental. Depois, porque as interferências na formulação e principalmente na execução da política económica são enormes, provocando erosão governativa  e desvios importantes na lógica dos processos e metodologias. O Estado e a política económica ao não respeitarem regras fundamentais de transparência e ao não obedecerem aos princípios básicos da universalidade e unicidade na programção e afectação dos recursos orçamentais tornam-se num importante agente facilitador duma acumulação individual e individualista de riqueza os evidentes, inpressionantes e agressivos sinais exteriores de riqueza da nomenclatura política nacional serão suficientes sem consequências económicas e sociais relevantes.




Conselho monetário nacional



A regra fundamental da intervenção do Estado neste domínio deve ser a da formulação duma programação monetário consistente como guia essencial do manejo dos agregados monetários por parte do banco central.

A quantidade de capital circulante já por se diminuta, em virtude da ausência de indústria, perdia-se nas maos de meia dúzia de particulares, em  geral contratadores. Institições de crédito não havia, e eram exactamente aqueles mesmos particulares que, em refra, prestavam serviços próprios dos bancos cobrando pelos empréstimos juros ruinosos.

No meio deste estado de coisa, é natural que o «sistema», reflectindo relações arcaicas de produção, fosse dominado por «individuos».
Porem, com a ampliação do comercio e a criação de indústrias em Angola, a situação vai se modificar. A emergencia da relação capitalista, fundada na penetração do monopolio bancario e comercial, trará o dominio do «sistema».

A recente visita a Angola da figura máxima da mais temida instituição de Bretton Woods ainda não foi devidamente analisada no seu significado politico profundo. Não são obviamente vulgares visitas a paises africanos da parte do director geral do fundo monetário internacional. As suas visitas só se justificam em casos absolutamente excepcionais, ou para parabenizar uma qualquer experiencia extraordinariamente bem sucedida de ajustamento estrutural, ou então para transmitir mensagens de profundo desagrado pelo incumprimento de comprimissos economicos estabelecidos com o FMI.Temos vindo a falar de moeda e a discutir a definição de moeda, mas não vimos como na práctica se determina o montante de moeda. Quais os bens usados como moeda e qual o montante de moedaque um país tem? Essa questão é mais dificil do que parece:

1)    É claro que a moeda é constituida pelas notas e moedas em circulação que o
Estado emitiu. Esta emissão é da responsabilidade do Banco Central.

2)    Mas, como vimos, os cheques são moedas, para todos os efeitos. Logo o montante depositado deve constituir moeda, porque sobre eles pode se passar cheques. Mas só se podem passar cheques sem restrições sobre certos tipos de conta bancárias, chamadas «depósito à ordem». Assim a moeda, M=C+DO.

                       Onde:         M= Montante de Moeda.
                                          
                                           C= Circulação Monétaria.
         
                                           DO= Depósito à Ordem.

3)    Então e os outros de pósitos [chamados « depósitos à prazo» (DP)]? Esses depósitos são menos utilizaveis em transacções, pois só se podem passar cheques sobre eles em certas condições (sobretudo ao fim de certo prazo). São « menos moeda» que os depósitos á ordem, porque são mais dificeis de usar em trocas, são menos «líquidos». Mas, em contrapartida, dão um juro maior que os depósitos à ordem. Como se sabe que é possivel, com algumas deliugencias, obter esse dinheiro, ele pode ser considerado moeda em certas condições:

                                     M1= C+DO   

                                     M2= M1+DP    
                                                                                                                  
                                     DP= Depósito a prazo                                      

Podemos dizer que M2=C+DO+DP.



Banco central (BNA)


O Banco Central e Emissor em Angola, é denominado Banco Nacional de Angola, este foi criado em 1926, na altura ainda denominado Banco de Angola tendo assim permanecido até 1975 após a independência de Angola da colónia Portuguesa, passando assim a designação actual desde 1976.
Sua sede situa-se Luanda, capital de Angola, na Avenida 4 de Fevereiro, embora tenha outras delegações espalhada pelas províncias, e mesmo representações no exterior.

O BNA é um órgão público pertencente ao Governo da República de Angola, nomeadamente o Ministério das Finanças. No topo da sua hierarquia institucional está um governador, a saber, actualmente Dr. José Lima Massano.

O BNA assegura a preservação do valor da moeda nacional e coopera na definição das políticas monetária, financeira e cambial. Realiza, escolta e fiscaliza as políticas monetárias, cambial e de crédito, e a gestão do sistema de pagamentos e administração do meio circulante no âmbito da política económica do País.

É o único Banco com direito a emissão de notas e moedas metálicas e ainda moedas comemorativas, e ainda o único que pode substitui-las e destruí-las.

O Banco Nacional de Angola pode impor a qualquer entidade financeira, dados obrigatórios para o cumprimento de suas funções e obrigações relacionadas a política cambial, sistemas e pagamentos e outras. Caso estas instituições se neguem-se a fornecer estes dados, ou estes não serem exactas ou credíveis, estarão sujeitas penas nos termos da Lei em vigor.

Até 1864 a actividade economica de Angola repousava essencialmente sobre os mecanismos do tradicional sistema de permuta de generos. Da parte das populações locais que trocavam entre si as mercadorias mais do seu costuma; da parte dos pombeiros q, erigindo fortins e estações comerciais, iam ao interior buscar as mercadorias mais cobiçadas, como maarfins e escravos, em troca de produtos europeus.
Nesta permuta os meios mais correntes de pagamento eram as fazendas, o zimbo, as pedras de sal da Kissama (que corria em toda a parte) e os libongos.

O giro da moeda metálica-esta praticamente inexpressiva, porque circunscrita as zonas literaneas,apenas servia ao aparelho do estado colonial na cobrança dos direitos da alfandega e da renumeralção dos funcionarios e das tropas encarregadas da ocupação. Carente de investimento de capital que despertassem o seu desenvolvimento economico, Angola foi durante tempo posto da rapinagem de traficantes e aventuarios muitos deles negreiros e degredados.

Inaugorava-se a epoca da intesificação do expansionismo colonial portugues, atraves de poderosos organismos financeiros e economicos, tais como o banco nacional e a associação comercial de Lisboa, de que já falamos. O problema colonial ia sofrer assim uma radical metamorfose, a atenção da alta burguesia estava decisivamente voltada para as fontes africanas.

Não admira, pois, que com a criação do Banco Nacional se opere um influxo novo nas actividades economicas de Angola, com a consequente apoxipriação do produto do trabalho do homem africano para um pequeno número de capitalista. Angola tornava-se gradualmente uma colonia-fazenda ou de plantação. A acção do capital financeiro era imparavel: construção de estradas e pontes, construção de caminhos de ferro e canalização de águas.

A ordem capitalista estava lançada em Angola. Os privilégios e monopolios concedidos ao Banco Nacional pela lei organica de 1864, deviam durar por 15 anos, que terminavam em 1879 ou 1880, mas em 1876, por ocasião da grande crise financeira que assolou Portugal, conseguiu o Banco a prorrogação do privilégio por mais 10 anos. Outras sucessivas prorrogações de privilégios, porém acabaram por ser concedidos até 30 de Abril de 1901.
A 1ª emissão do Banco foi do montante de 150 contos de reis e a sua circulação de cerca de 41, no 1º período da actividade do Banco.
As facilidades de crédito que o Banco proporcionou, iriam beneficiar, como se viu, os grandes comerciantes e industriais, assim, como os lati-fundiários.




Bancos de Investimentos

Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999).

Angola é um dos países mais ricos da África subsaariana em termos de minerais e outros recursos naturais, como o petróleo e os diamantes, sendo atualmente a economia com a maior taxa de crescimento deste continente e uma das que cresce mais rapidamente em termos mundiais.
Graças à sua relação histórica com este país, Portugal criou benefícios fiscais específicos para investimentos em Angola. Estes benefícios, conjugados com o regime fiscal do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), tornam a Madeira numa jurisdição de excelência para a gestão de investimentos neste país.

Por outro lado, o regime fiscal de Malta proporciona excelentes oportunidades para a gestão de operações internacionais, permitindo optimizar investimentos tanto dentro da União Europeia como em países terceiros, como é o caso de Angola.

Confira as vantagens da Madeira e de Malta para investimentos em Angola e veja como optimizar as suas operações através destas jurisdições. Se concluir que esta oportunidade é do seu interesse, contacte-nos para conversarmos mais em pormenor sobre como as suas vantagens se poderão aplicar à sua empresa em particular.



Bancos múltiplos


Bancos múltiplos são aqueles que operam obrigatoriamente e ao mesmo tempo carteiras de banco comercial ou de investimento. Outras carteiras disponíveis para operação são as de banco comercial, banco de investimento e/ou banco de desenvolvimento (neste caso, exclusivamente para bancos oficiais), sociedade de crédito imobiliário, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de arrendamento mercantil (leasing).


Sociedades créditos de títulos e valores mobiliários

As sociedades créditos de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas de valores, subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; exercer funções de agente fiduciário; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; emitir certificados de depósito de ações; intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio; praticar determinadas operações de conta margem; realizar operações compromissadas; praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros.



Sociedades de crédito, financiamento e investimento


            As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, foram instituídas pela Portaria do Ministério da Fazenda 309, de 30 de novembro de 1959. São instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão “Crédito, Financiamento e Investimento”.

            Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio - LC (Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários – RDB (Resolução CMN 3454, de 2007). Podem, também, as financeiras, realizar repasses de recursos governamentais, financiarem profissionais autônomos legalmente habilitados e conceder crédito pessoal. Não podem manter contas correntes e os seus instrumentos de captação restringem-se às letras de câmbio, que são títulos de crédito sacados pelos financiados e aceitos pelas financeiras para colocação junto ao público. 

            As letras de câmbio são emitidas pelo mutuário e recebem, por meio de aceite, a coobrigação da Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento. Os recursos assim captados são transferidos aos mutuários (consumidor ou empresa comercial). Na esfera das financeiras, giram as chamadas promotoras de vendas, constituídas, em geral, sob a forma de sociedades civis que servem de elo entre o consumidor final, o lojista e a financeira, por meio de contratos específicos, em que figuram com poderes especiais, inclusive para sacar letras de câmbio na qualidade de procuradores dos financiados e também prestando garantia dos credores dos contratos intermediados.  As sociedades financeiras podem ser classificadas como:

a) Independentes, quando actuam sem nenhuma vinculação com outras instituições financeiras;
b) Ligadas a conglomerados financeiros;
c) Ligadas a grandes estabelecimentos comerciais;
d) Ligadas a grandes grupos industriais, como montadoras de veículos, por exemplo. As empresas conhecidas por promotoras de vendas não são instituições financeiras. Visam unicamente cadastrar clientes para as operações de financiamento, mediante, geralmente, postos avançados de atendimento, recebendo uma comissão por esses serviços.







Conclusão


            O sistema financeiro influencia o crescimento econômico devido às funções que este desempenha, tais como: a) mobilização de recursos; b) alocação dos recursos no espaço e no tempo; c) administração do risco; d) seleção e monitoração de empresas; e e) produção e divulgação de informação. Para analisar estes aspectos, aplicou-se a técnica de regressão quantílica, a partir de dados de 77 países, o que permitiu um mapeamento mais completo do impacto gerado pelas medidas de desenvolvimento financeiro na distribuição condicional da variável resposta (medidas de crescimento econômico). 

As estimativas obtidas permitem concluir que: a) há uma relação positiva entre desenvolvimento financeiro e crescimento econômico; e b) quanto maior o quantil (isto é, maior a taxa de crescimento econômico), maior é a contribuição do sistema financeiro para o crescimento econômico.
            Um fator importante que não foi abordado neste trabalho diz respeito ao ambiente institucionade cada país. Este pode afetar as variáveis de desenvolvimento financeiro e, por conseqüência, impactar as taxas de crescimento dos países. Levine (1999) criou alguns indicadores para o ambiente legal dos países, encontrando uma relação positiva entre estes e as variáveis de desenvolvimento financeiro. Contudo, ainda há um campo grande de pesquisa nessa direção.



Criação e organização de empresa




Índice


 

CAPITULO: I – FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

1-    Introdução


O trabalho em causa é um projecto de investigação científica que baseia-se na criação e organização da empresa...
           
Gestão: E importante porque visa no processo de organização de uma determinada empresa com objectivo de Planear, Dirigir, organizar e controlar os bens patrimoniais existentes na empresa.
           
A empresa: é um elemento fundamental de um País, pois contribui para o desenvolvimento da economia de uma sociedade, diminuindo a taxa de desempregados e aumenta na taxa de trabalhador.
            

 

1.1.   - Justificativa


O que me incentivou a escolher este tema, foi porque já tive a oportunidade de estudar o mesmo nos anos anteriores e, é uma mais valia para as empresas, pois o mesmo (criação e organização nas pequenas empresas) contribui para o desenvolvimento dos gestores para que estes possam gerir melhor com a finalidade de fomentar o desenvolvimento macro económico e social.


A justificativa da criação da empresa baseia-se na produção e comercialização com fins de prestar melhor qualidade desde o atendimento até a importação do mesmo.

Visto que algumas empresas não fornecem serviço com qualidade no sector de produção e venda suprindo as necessidades dos clientes.

1.2.  - Objectivos

objectivo são secção de um projecto de pesquisa científica, na qual estão especificadas as finalidades principais e secundárias(Apolinário, 2007, p.144).

Sendo assim, o desenvolvimento do presente estudo se propõe alcançar os seguintes objectivos:

1.2.1.      - Objectivo Geral

Compreender e avaliar a importância da criação da empresa

1.2.1.      - Objectivo Específico

Avaliar os procedimentos sobre a criação da empresa no processo organizacional;

Analisar a adequabilidade do sistema da área de venda da empresa

Através de um estudo de caso, demonstrar a importância da criação da empresa

1.3.  - Formulação do Problema

O problema do presente trabalho está direccionado na seguinte questão:
Qual é a importância da organização dentro das pequenas empresas?
Como toda questão de partida deve ter uma resposta, respondo claramente a mesma com a seguinte hipótese:


Formulação de Hipóteses


H1: É uma das formas de saber e conhecer como estão organizadas as pequenas empresas na sociedade e no mundo dos negócios.
H2:A empresa deve ter um sistema de controlo para estudar as envolventes internas e externas que a envolve.
               
1.1.  - Delimitação ou Limitação da Pesquisa


O presente Estudo  delimita- se a empresa visando ao sistema de controlo e organização da empresa.

1.2.  - Enquadramento Metodológico

       Para concepção deste trabalho de investigação científica realizamos as seguintes pesquisas como: a pesquisa exploratória, a pesquisa bibliográfica, Estudo de caso questionário,  entrevista  e inquérito.


1.6- Estrutura do Trabalho

O presente trabalho está estruturado em três capítulos.
Que são:
capitulo1 - formulação da problemática;
Capitulo2 – fundamentação teórica;
capitulo 3 – estudo de caso na empresa




Formulação de Hipóteses


H1: É uma das formas de saber e conhecer como estão organizadas as pequenas empresas na sociedade e no mundo dos negócios.
H2:A empresa deve ter um sistema de controlo para estudar as envolventes internas e externas que a envolve.
               
1.1.  - Delimitação ou Limitação da Pesquisa


O presente Estudo  delimita- se a empresa visando ao sistema de controlo e organização da empresa.

1.2.  - Enquadramento Metodológico

       Para concepção deste trabalho de investigação científica realizamos as seguintes pesquisas como: a pesquisa exploratória, a pesquisa bibliográfica, Estudo de caso questionário,  entrevista  e inquérito.


1.6- Estrutura do Trabalho

O presente trabalho está estruturado em três capítulos.
Que são:
capitulo1 - formulação da problemática;
Capitulo2 – fundamentação teórica;
capitulo 3 – estudo de caso na empresa


CAPITULO: II – FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA


                                  
2.1. - Conceito de Gestão

           
Segundo William H. Newmnn, diz que a gestão consiste em controlar, dirigir esforço de um grupo de indivíduos para um objectivo comum.
           
                 
2.2. – Finalidade, Significado da Gestão
           
 O termo "Gestão" provem do latim “ administratione”, que significa direcção, gerência. Ou seja, é o acto de administrar ou gerir negócios, pessoas ou recursos, com o objectivo de alcançar metas definidas.
 A gestão tem como objetivo de transformar os objetivos propostos em acções empresariais.


Importância de uma gestão de qualidade


A importância de uma gestão de qualidade se reflete na maneira como os empreendedores conduzem a empresa. Isso significa que uma boa gestão pode ser capaz de identificar erros e programar melhorias que tornarão o produto mais competitivo no mercado. Em resumo, mesmo um produto mal concebido pode ser ajustado e vendido. Por outro lado, um bom produto sem uma boa gestão reduz as chances de sucesso e de lucro da empresa.
            Qualquer empresa para sobreviver deve conhecer o seu meio que a envolve. Este meio é fonte de oportunidades e ameaças. É uma fonte de oportunidades pois é lá que se vai colocar os bens com os quais se negociam. É uma fonte de ameaças pois é lá que actuam igualmente os seus concorrentes. Para tal é necessário construir um plano estratégico.


1.6- Estrutura do Trabalho

O presente trabalho está estruturado em três capítulos.
Que são:
capitulo1 - formulação da problemática;
Capitulo2 – fundamentação teórica;
capitulo 3 – estudo de caso na empresa